terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O HOMEM, tábua rasa?


Vasculhando meus rascunhos da faculdade, encontrei um texto de filosofia intitulado "Vinte ideias sobre o Homem" que gostaria de compartilhar, pois as ideias se entrelaçam como uma teia bem fundamentada. Quando falamos em HOMEM, nos referimos sempre a imagem masculina imposta pela sociedade primitiva e que até hoje aparece em qualquer escrito. Apesar de discordar com esse rótulo, usarei a expressão para relatar ideias filosóficas sobre o HOMEM, este visto sempre como parâmetro de uma sociedade em determinada época histórica. A partir de leituras prévias é possível destacar de que forma alguns pensadores e filósofos interpretam o HOMEM. Eis aqui algumas citações que afirmam a percepção de ser humano enquanto ser social, político e intelectual:


HOMERO
"Como as folhas na floresta são as gerações dos homens. Veja, a uns o vento dispersa e a outros o madeiro vicejante faz brotar no tempo da primavera: assim são as gerações dos homens, esta cresce, aquela desaparece".

GIORDANO BRUNO
"O homem se situa no limite entre eternidade e tempo, participando de ambos". 
NIETZSCHE
"O homem é o animal doente, o animal ainda não fixado. Percorreste os caminhos, do verme ao homem e muita coisa em vós ainda é verme. outrora éreis macacos e mesmo agora o homem é mais macaco do que qualquer macaco...O homem é um cabo,preso entre o animal e o super-homem, - um cabo sobre um abismo".
HOBBES
"O homem é um lobo para o homem".

ROUSSEAU
 "Tudo é bom, quando sai das mãos do Criador, tudo degenera sob as mãos do homem. O homem de si mesmo é bom, a sociedade o corrompe".

Desta forma, perpassa a ideia de que quando nascemos somos tábuas rasas, sem conhecimento, sem vivências e que aos poucos iremos lapidar essa tábua com as experiências que vamos adquirindo, juntamente com o elo família e sociedade.  Até que ponto podemos nos considerar como tábuas rasas? Será que a sociedade corrompe o indivíduo? Qual é o papel da família nesse processo de 'criação' do ser humano?

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Alma de educador

Saudações!!!


Depois de muito tempo, resolvi encarar definitivamente a ideia de ter um blog e escrever tudo o que penso, vejo, escuto e reflito.....pois, acredito na importância das redes sociais em nossa vida e que dependemos muito delas, não exclusivamente, para nos manter informados e compartilhar nossas experiências e vivências. Como primeiro registro desse ano, quero compartilhar uma citação de John Dewey sobre educação especialmente ao ensino de História e Geografia:

"De que adianta obter determinado número de informações sobre geografia e história e a capacidade de ler e escrever, se no processo o indivíduo perde a própria alma, perde a apreciação das coisas que valem a pena e dos valores a que se referem, perde o desejo de aplicar o que aprendeu e, acima de tudo, perde a capacidade de entender o sentido de suas futuras experiências, quando elas ocorrem..."

As ideias e o pensamento de John Dewey (1859-1952) são muito atuais, se analisarmos a prerrogativa que cada autor é produto de seu tempo, devemos refletir: que tempo é esse? porque as ideias se repetem? a sociedade continua com as mesmas ideias e pensamentos? Quantas perguntas vem a tona......será que estamos vivenciando a repetição do passado???

No processo de ensino-aprendizagem, o indivíduo perde a própria alma?


Sugestão de leitura:
Revista Escola